Cuiabá, 16 de Dezembro de 2025

POLÍTICA & PODER Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2025, 15:14 - A | A

Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2025, 15h:14 - A | A

representatividade

Júlio Campos é eleito para diretoria do Parlamento Amazônico

A prioridade do grupo é fortalecer a integração entre os estados do bioma e ampliar a atuação conjunta em pautas estruturantes para a Amazônia Legal

Da Redação

Júlio Campos foi eleito para a diretoria do Parlamento Amazônico da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). Ele estará ao lado do deputado estadual Afonso Fernandes (Acre), eleito presidente, na diretoria do biênio 2025-2027. A prioridade do grupo é fortalecer a integração entre os estados do bioma e ampliar a atuação conjunta em pautas estruturantes para a Amazônia Legal.

“Precisamos fortalecer o papel constitucional do Legislativo Estadual, que foi engolido pelos Parlamentos Federal e Municipal, para que este retome o seu espaço de poder nas questões-chaves do país. Os estados que integram a Amazônia Legal têm os mesmos desafios e podem se apoiar e propor políticas públicas efetivas para o desenvolvimento sustentável de seus territórios.”, afirmou Júlio Campos.

A eleição da nova Mesa Diretora do Parlamento Amazônico ocorreu no início de dezembro durante a 28ª Conferência Nacional dos Legisladores Estaduais da Unale, realizada em Bento Gonçalves (Rio Grande do Sul).

O Parlamento Amazônico é composto por 251 deputados dos nove estados da Amazônia Legal, região responsável por quase 50% do território brasileiro e que ainda enfrenta os piores índices sociais nacionais. O foco do grupo é discutir temas estratégicos para o desenvolvimento da região e a defesa dos interesses de seus mais de 30 milhões de habitantes.

O deputado Júlio Campos já era membro do Parlamento Amazônico desde o mandato do deputado Laerte Gomes (RO), que se encerrou em dezembro. Período em que pautas regionais chegaram a diferentes instâncias federais.

“Aqui encaminhamos nossas demandas específicas, como questões fundiárias, ambientais, de mineração e o transporte aéreo, em defesa da Amazônia. Um dos novos focos das nossas ações será exigir das companhias aéreas maior integração no tráfego entre os estados Amazônicos. Imagina, para ir de Cuiabá (MT) para Porto Velho (RO) precisamos passar por São Paulo ou Brasília, ao invés de seguirmos direto. Falta maior clareza das companhias para justificar esse tipo de desvio que custa muito aos moradores da Amazônia.”, conclui Júlio Campos.

O grupo tem o compromisso de preservar a floresta, mas também garantir dignidade, desenvolvimento e condições reais para a população viver na região. Com um papel estratégico, o Parlamento será um espaço de diálogo também com o governo federal, para que este compreenda e respeite as especificidades da região.

 

Comente esta notícia