O mercado de milho no Sul e Centro-Oeste mantém um ritmo lento, com liquidez reduzida e preços praticamente estáveis ao longo da semana. Segundo a TF Agroeconômica, os valores seguem pressionados pela combinação entre oferta elevada, exportações fracas e custos logísticos ainda altos, fatores que impedem qualquer reação mais firme nas cotações.
No Rio Grande do Sul, os preços continuam entre R$ 60,00 e R$ 70,00 por saca, enquanto a média estadual avançou pouco, passando de R$ 62,31 para R$ 62,52 por saca. Mesmo com esse leve ajuste, o mercado permanece travado, sem melhora na procura e com negócios escassos. No porto, fevereiro de 2026 permanece estável em R$ 69,00 por saca, reforçando o comportamento lateralizado. Em Panambi, a pedra segue parada em R$ 59,00 por saca.
Em Santa Catarina, a distância entre pedidas e ofertas mantém o ambiente estagnado. Produtores seguem buscando valores próximos de R$ 80,00 por saca, enquanto as indústrias oferecem perto de R$ 70,00 por saca. No Planalto Norte, poucos negócios ocorrem entre R$ 71,00 e R$ 75,00, sem indicações de mudança. A média ao produtor está em R$ 67,70 por saca. Nos portos, o milho CIF Santos 2025 é negociado a R$ 68,00 por saca e o Paguá 2025 a R$ 63,00. Para 2026, os valores giram entre R$ 66,00 e R$ 66,50 por saca.
No Paraná, o impasse entre pedidas de R$ 75,00 e ofertas de R$ 70,00 mantém o mercado paralisado. As cotações regionais registraram variações discretas, com Curitiba em R$ 68,23, Guarapuava em R$ 62,70 e Cascavel em R$ 57,25, refletindo estabilidade e poucas oportunidades de avanço.
Em Mato Grosso do Sul, os preços seguem entre R$ 51,00 e R$ 55,00 por saca, com leve firmeza em Dourados e Sidrolândia. A indústria de bioenergia continua sustentando o mercado e evitando quedas maiores em um cenário de demanda externa ainda fraca.
