A sessão desta quinta-feira em Chicago foi marcada por leve recuperação nas cotações da soja, após três dias de desvalorização, segundo a TF Agroeconômica. O movimento refletiu a combinação entre expectativas do mercado e a divulgação do primeiro registro oficial de vendas do ano comercial para um dos principais destinos internacionais. Mesmo moderada, a alta interrompeu a sequência negativa e trouxe novos elementos para a formação dos preços no curto prazo.
O contrato de soja para janeiro encerrou o dia com avanço de 0,34%, a 1119,50 cents por bushel. Março subiu 0,29%, a 1128,75 cents. No farelo, dezembro registrou pequena alta, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês avançou 0,35%, a 51,53 cents por libra-peso. A sustentação veio da atualização semanal das exportações, que indicou embarques de 1.249.000 toneladas, das quais 232 mil destinadas aos portos chineses. Foi o primeiro registro oficial de vendas para o país na temporada, permitindo ao mercado dimensionar as compras após o acordo recente, em meio a estimativas que variam de 2.251.000 a 3.500.000 toneladas.
A expectativa pelo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) contribuiu para movimentos de ajuste, considerados altistas pelo mercado. Em sentido oposto, declarações do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, que projetou conclusão das compras chinesas apenas no fim de fevereiro de 2026, frustraram parte dos agentes. O arrefecimento do entusiasmo em relação à demanda da China estimulou novas vendas de fundos em diversas commodities, limitando a recuperação dos preços ao longo do dia.
