Cuiabá, 03 de Setembro de 2025

INTERNACIONAL Terça-feira, 02 de Setembro de 2025, 08:32 - A | A

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abalos sísmicos

Saiba quais foram os terremotos mais mortais da história

R7

Ao longo da história, terremotos provocaram algumas das maiores tragédias já registradas no planeta, deixando centenas de milhares de mortos e destruindo cidades inteiras.

Esses fenômenos naturais, quando atingem áreas povoadas, podem provocar efeitos devastadores, especialmente em regiões onde as construções não resistem à força dos abalos.

China (1556) - 830 mil mortos

Em 23 de janeiro de 1556, a região central da China foi cenário do que cientistas consideram o pior desastre natural já registrado. O terremoto de Shaanxi teria alcançado magnitude 8,3 na escala Richter e atingido oito províncias e 98 cidades. Algumas localidades perderam até 60% da população devido a soterramentos. A estimativa é de 830 mil mortos.

China (1976) - 250 mil a 640 mil mortos

Na madrugada de 27 de julho de 1976, um tremor de 7,5 graus atingiu a cidade de Tangshan, no nordeste da China. O abalo ocorreu durante a noite, quando a maioria da população estava em casa dormindo. O governo chinês registrou cerca de 250 mil mortos e 800 mil feridos, mas especialistas afirmam que o total de vítimas pode ter chegado a 650 mil.

Indonésia (2004) - 228 mil mortos

Em 26 de dezembro de 2004, um terremoto submarino de magnitude 9,1 no Oceano Índico gerou um dos maiores tsunamis já observados. Ondas gigantes atingiram Sumatra, na Indonésia, além de Sri Lanka, Índia, Somália, Mianmar, Malásia e Maldivas. O desastre deixou cerca de 228 mil mortos e entrou para a lista dos maiores abalos já registrados por sismógrafos.

Haiti (2010) - 200 mil mortos

No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7 devastou o Haiti. O epicentro foi localizado na península de Tiburon, a apenas 25 quilômetros da capital Porto Príncipe. Mais de 200 mil pessoas morreram, 350 mil ficaram feridas e 1,3 milhão ficaram desabrigadas. A destruição em massa das casas da região contribuiu para a dimensão da tragédia.

China (1920) - 200 mil mortos

Em 16 de dezembro de 1920, um tremor devastou o centro-norte da China. Cerca de dez cidades foram atingidas. Embora registros da época apontassem magnitude 7,8 na escala Richter, especialistas afirmam que o terremoto de Kansu pode ter alcançado 8,5. Mais de 200 mil pessoas morreram. A região não enfrentava um abalo sísmico havia 280 anos.

Japão (1923) - 143 mil mortos

Em 1º de setembro de 1923, um megatremor atingiu as principais cidades do Japão. Em Tóquio e Yokohama, mais de 60 mil pessoas morreram em incêndios provocados pelo abalo. No total, foram 143 mil vítimas. O terremoto de Kwanto alterou até a geografia da região, aprofundando a baía de Sagami em mais de 250 metros em alguns pontos.

Itália (1908) - 120 mil mortos

Em 28 de dezembro de 1908, um terremoto devastou o sul da Itália, atingindo Sicília e Calábria. O tremor foi seguido por tsunamis de até 12 metros, que quebraram na costa e ampliaram os estragos. Cerca de 120 mil pessoas morreram.

China (1290) - 100 mil mortos

Em 27 de setembro de 1290, a província de Chihli, atual Hopei, foi atingida por um terremoto que deixou 100 mil mortos. Poucos registros históricos detalham o desastre, mas a região, que inclui Tangshan, é conhecida pela recorrência de tremores, responsáveis por mais de um milhão de vítimas ao longo dos séculos.

Azerbaijão (1667) - 80 mil mortos

Em novembro de 1667, um terremoto destruiu a cidade de Shemakha, situada em uma região vulnerável a abalos sísmicos. O tremor deixou 80 mil mortos. Dois anos depois, novos abalos voltaram a causar apreensão aos moradores locais.

Portugal (1755) - 70 mil mortos

Em 1º de novembro de 1755, a capital portuguesa foi atingida por três tremores em sequência. Cerca de 85% da cidade foi destruída. Gigantescas ondas atingiram a costa e o nível da água subiu cinco metros acima do normal. Um incêndio consumiu casas, igrejas, palácios e bibliotecas. O desastre natural provocou 70 mil mortos em apenas três horas.

Peru (1970) - 66 mil mortos

Em 31 de maio de 1970, um terremoto fez desabar um pico de gelo na Cordilheira dos Andes. Em poucos minutos, a cidade de Yungay foi soterrada por uma massa de neve e detritos que desceu a mais de 300 km/h. O desastre deixou 66 mil mortos. As inundações elevaram os prejuízos a 530 milhões de dólares.

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