A briga política entre John Textor e a Eagle Holding segue dando o que falar. Os dois lados travam uma renhida batalha jurídica pela SAF do Botafogo. Mas há outro componente interessado na disputa: o associativo, dono de 10% da fatia do futebol do Mais Tradicional. Recentemente, segundo o site “ge”, houve reuniões do quadro social, na figura do presidente João Paulo Magalhães, com acionistas da holding, na Europa. A aproximação enfraquece o empresário norte-americano com um de seus principais aliados neste imbróglio. Em julho deste ano, o social foi decisivo para brecar o movimento que tentava remover o big boss do comando do Glorioso. O próprio Magalhães já se definiu como “um soldado de Textor”.
Com a reviravolta, as partes, porém, debateram o cenário do futebol do clube alvinegro sem John Textor, magnata que comprou 90% da SAF, no início de 2022, através da própria Eagle, empresa da qual é sócio majoritário, mas está rompido com seus pares. O Godfather, aliás, não participa mais das decisões da holding desde abril e não é mais uma unanimidade entre os quadros da política do Alvinegro como em tempos pretéritos.
Magalhães ouviu, então, possibilidades financeiras e comerciais para saber como ficaria o Botafogo no caso do afastamento de John Textor. Internamente, pessoas no entorno do presidente consideram positiva esta ação de buscar novas alternativas ao empresário da Flórida.
O presidente do Botafogo social também foi na contramão das palavras do Godfather. Na segunda-feira passada (6), o norte-americano disse que não haveria a possibilidade de o social se reunir com a Eagle sem a presença do mandachuva, algo que não aconteceu.
Agora, na visão Eagle e da Ares, empresa que emprestou dinheiro para Textor adquirir o Lyon no fim de 2022, um posicionamento do social a favor de uma mudança de diretoria selaria a briga e deixaria o magnata norte-americano fora do Botafogo de vez.