Cuiabá, 14 de Outubro de 2025

ECONOMIA Terça-feira, 14 de Outubro de 2025, 08:57 - A | A

Terça-feira, 14 de Outubro de 2025, 08h:57 - A | A

aponta IBGE

Setor de serviços tem alta de 0,1% e engata sétimo resultado positivo

R7

O setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, cresceu 0,1% em agosto de 2025,o sétimo aumento consecutivo, indica a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (14).

Com isso, o setor está 18,7% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renova, neste mês, o ápice da sua série histórica.

O segmento acumula alta de 2,6% no ano e de 3,1% em 12 meses.

Em agosto, a expansão foi acompanhada por quatro das cinco atividades analisadas, com destaque para os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%), que emplacaram o quarto resultado positivo seguido.

Os demais avanços vieram de transportes (0,2%); serviços prestados às famílias (1%); e outros serviços (0,6%).

Por outro lado, informação e comunicação (-0,5%) exerceu a única retração, eliminando, integralmente, o ganho de julho (0,5%).

Por região

Regionalmente, 17 das 27 unidades da Federação tiveram crescimento no volume de serviços em agosto, na comparação com julho. O impacto positivo mais expressivo veio do Rio de Janeiro (1,3%), seguido por Santa Catarina (1,4%), Rio Grande do Sul (1,2%), Ceará (2%) e Minas Gerais (0,4%).

Em contrapartida, São Paulo (-1,0%) exerceu a principal influência negativa do mês, seguido por Bahia (-2,5%) e Paraná (-0,8%).

Agosto de 2025 x agosto de 2024

Na comparação com agosto de 2024, o volume de serviços cresceu 2,5%, sendo o 17º resultado positivo seguido. O avanço foi acompanhado por quatro das cinco atividades e contou com crescimento em menos da metade (45,8%) dos 166 tipos de serviços.

Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,3%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em transporte aéreo de passageiros; logística de transporte de cargas; rodoviário de cargas; concessionárias de rodovias; ferroviário de cargas; e transporte dutoviário.

Os demais avanços vieram de informação e comunicação (3,4%); dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,9%); e dos serviços prestados às famílias (1,2%).

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