Cuiabá, 03 de Setembro de 2025

ECONOMIA Terça-feira, 02 de Setembro de 2025, 08:35 - A | A

Terça-feira, 02 de Setembro de 2025, 08h:35 - A | A

AVANÇO

Puxada por serviços e indústria, economia brasileira cresce 0,4% no segundo trimestre de 2025

R7

economia brasileira, medida pelo PIB (Produto Interno Bruto), cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 em relação ao primeiro trimestre do ano. O crescimento foi puxado, sobretudo, pelos serviços (0,6%) e indústria (0,5%).

A Agropecuária, por outro lado, recuou 0,1%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação ao segundo trimestre de 2024, o PIB avançou 2,2%, com crescimento na Agropecuária (10,1%), na Indústria (1,1%) e nos Serviços (2%).

O PIB totalizou R$ 3,2 trilhões no segundo trimestre de 2025, sendo R$ 2,7 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 431,7 bilhões, aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

No mesmo período, a taxa de investimento foi de 16,8% do PIB, acima dos 16,6% do segundo trimestre de 2024. Já a taxa de poupança foi de 16,8%, superando os 16,2% do mesmo trimestre de 2024.

O desempenho positivo na indústria se deve ao crescimento de 5,4% nas Indústrias Extrativas. Por outro lado, houve retração nas atividades de: Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-2,7%), Indústrias de Transformação (-0,5%) e Construção (-0,2%).

Já nas atividades de serviço, houve crescimento em:

  • Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%)
  • Informação e comunicação (1,2%)
  • Transporte, armazenagem e correio (1%)
  • Outras atividades de serviços (0,7%)
  • Atividades imobiliárias (0,3%).

Houve estabilidade no Comércio (0%) e variação negativa na Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,4%).

Resultado acumulado

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em junho de 2025 cresceu 3,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. A taxa resultou das altas de 3% no Valor Adicionado a preços básicos e de 4,2% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

O resultado do Valor Adicionado nesta comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (5,8%), Indústria (2,4%) e Serviços (2,9%).

Entre as atividades industriais, a Construção (3,6%), as Indústrias da Transformação (3,1%) e as Indústrias Extrativas (1%) tiveram expansão.

Já a atividade de Eletricidade, gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-0,6%) recuou.

Além disso, todas as atividades de Serviços tiveram resultados positivos.

Comente esta notícia