O ex-secretário extraordinário da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães, foi absolvido em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, no âmbito do chamado esquema “mensalinho/plus”, que investigou o possível desvio de R$ 5,4 milhões.
A decisão é da juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas.
A defesa, patrocinada pelo advogado Vinícius Segatto, demonstrou que as acusações eram frágeis e desprovidas de elementos mínimos que pudessem embasar a responsabilização de Guimarães.
A magistrada reconheceu que não houve qualquer prova concreta que vinculasse o ex-secretário aos supostos ilícitos investigados e apontou que a acusação se baseou exclusivamente em presunções e delações premiadas, sem respaldo em provas como documentos, indícios de enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário.
Na sentença, Vidotti também revogou a indisponibilidade de bens e determinou o arquivamento da ação.
Anteriormente, Maurício já havia sido absolvido pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques da acusação de improbidade administrativa em outro processo, envolvendo licitação para execução de obras da Copa.