As articulações visando as eleições de 2026, quando o eleitor irá escolher os futuros deputados federais, estaduais, senadores, governador e presidente, já movimentam os bastidores políticos mato-grossense, porém, uma questão que vem chamando a atenção é o silencio por parte dos membros do Judiciário, que com a exceção do ex-governador Pedro Taques, não vem demonstrando interesse no pleito do próximo ano.
O histórico eleitoral talvez venha influenciando nessa aparente apatia dos outroras guardiões da moralidade, senão vejamos: O ex-governador e ex-senador Pedro Taques teve um mandato no Senado Federal onde se projetou politicamente, porém, ao assumir o Governo do Estado teve uma gestão marcada por polêmicas, com diversos secretários sendo alvos de operações policiais, deixando o Executivo com alto índice de rejeição.
Hoje, Taques vem sendo novamente cotado como pré-candidato ao Senado, tentando retomar projeção com vídeos nas redes sociais e palestras ao público, isso sem contar que vem despontando como um dos maiores críticos do governador Mauro Mendes, tudo na esperança de novamente cair nas graças do eleitor.
Já s ex-juíza e ex-senadora Selma Arruda, que chegou a ser conhecida como “Moro de saias”, embora tenha conseguido sucesso nas urnas, acabou cassada em dezembro de 2019, acusada de caixa 2 e abuso de poder econômico pelo Tribunal Superior Eleitoral.
A Corte considerou que ela antecipou as despesas de campanha, contratando uma empresa de pesquisa e de marketing para a produção de peças publicitárias, ainda no período de pré-campanha, o que é vedado pela legislação eleitoral.
Quanto ao ex-juiz federal Julier Sebastião vem colecionando derrotas eleitorais. Em 2016 foi derrotado para prefeito de Cuiabá, mesmo cargo que concorreu em 2020 e com novo insucesso nas urnas. Já em 2022 foi candidato a deputado federal, obtendo somente 7.626 votos, e em 2024 perdeu o pleito para vereador.
Outro membro do Judiciário que insiste em ser candidato, mas que acumula derrotas, é o Procurador Mauro, que desde 2006 se alternou entre postulante a prefeito, governador e senador, sem tendo seu nome desaprovado pelo eleitor.
Com o aprofundamento das discussões eleitorais, a expectativa é que esses nome voltem à tona, com apresentação de pré-candidaturas, mas com altas chances de nova reprovação no pleito eleitoral.