O Partido Novo aproveitou a passagem do governador Romeu Zema por Cuiabá, nesta quarta-feira (26), para cravar os primeiros nomes que vão representar a sigla nas eleições de 2026 em Mato Grosso. A direção estadual anunciou pré-candidaturas para a Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa e uma chapa de suplência para o Senado. A estratégia é montar uma base sólida espalhada pelo Estado, com candidatos capazes de alcançar entre 10 e 15 mil votos cada, segundo dirigentes do partido.
Para a suplência ao Senado, o Novo confirmou os nomes de Reginaldo Teixeira e Álvaro Carvalho, da Soul. A ideia é associar o discurso de renovação política a quadros ligados ao empreendedorismo e à iniciativa privada. A composição busca dar lastro regional a uma futura chapa majoritária que ainda será definida.
Na disputa por vagas na Câmara dos Deputados, o partido anunciou como pré-candidatos Caio Cordeiro, de Várzea Grande, Mirtes, de Sinop, Haroldo Arruda, Carequinha (Ana Paula), Regivaldo, de Sorriso, e o madeireiro Ednei Blasius, de Alta Floresta. Nesse grupo, o Novo aposta em perfis com forte vínculo regional e histórico de atuação em suas comunidades. Em alguns casos, a trajetória pessoal também reforça o discurso de superação e compromisso com políticas públicas, como no caso de Regivaldo, que ficou conhecido após perder a esposa e três filhas em um crime que teve grande repercussão na cidade.
Pré-candidaturas à Assembleia Legislativa
Para a Assembleia Legislativa, o Novo também apresentou uma lista extensa de nomes. Estão postos como pré-candidatos Elizeu Nascimento, Arthur Garcia, Daniel do Lago, Carlos Kan, Professor Hedivaldo, Leônidas Leitão, Cláudio Senna, doutora Débora Pacheco, Vandinho Patriota, Heber Vinícius, Fabiana Carvalho e Silvestre. O grupo reúne lideranças com diferentes perfis, desde profissionais liberais e empresários até representantes de bairros e defensores de pautas específicas.
Além disso, a direção estadual reforça que outros nomes ainda serão anunciados “a conta-gotas” ao longo dos próximos meses. A intenção é manter o partido em evidência no debate público, enquanto organiza chapas proporcionais competitivas em várias regiões do Estado. A sigla trabalha para chegar em 2026 com uma base capilarizada, candidaturas conectadas às cidades e alinhadas ao programa nacional do Novo.
Com esse movimento, o partido tenta se posicionar como alternativa liberal e de gestão focada em resultados em Mato Grosso, em sintonia com o projeto presidencial de Romeu Zema.


