Cuiabá, 05 de Junho de 2025

POLÍTICA & PODER Terça-feira, 03 de Junho de 2025, 16:37 - A | A

Terça-feira, 03 de Junho de 2025, 16h:37 - A | A

pré-candidato ao senado

Medeiros critica ‘venezuelização’ do Brasil e promete enfrentamento às ações do STF

Para o parlamentar, o Senado tem papel essencial no reequilíbrio entre os Poderes, mas falta coragem para enfrentar os ministros que, segundo ele, extrapolam os limites constitucionais

Da Redação

Crítico das interferências políticas do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal e pré-candidato ao Senado, José Medeiros (PL) afirmou que o Brasil vive um processo de “venezuelização”, no qual os poderes Legislativo e Executivo perderam força diante das decisões de ministros da Suprema Corte.

Para o parlamentar, o Senado tem papel essencial no reequilíbrio entre os Poderes, mas falta coragem para enfrentar os ministros que, segundo ele, extrapolam os limites constitucionais.

“O que está acontecendo no Brasil é uma coisa surreal. Estamos sendo vítimas de um processo de ‘venezuelização’ do país, em que a Câmara e o Senado não têm poder algum e hoje as coisas são decididas ao bel-prazer da cabeça de cada ministro do STF. É preciso que a gente, em 2026, eleja senadores que tenham coragem. Coragem de convocar ministros, de pedir impeachment, quando estes atentarem contra a lei”, defendeu.

Medeiros lembra que, mesmo como deputado federal, já protocolou cinco pedidos de impeachment contra ministros do STF. Ele avalia sua pré-candidatura ao Senado como uma oportunidade para que Mato Grosso contribua com o país ao eleger um senador disposto a fazer os enfrentamentos necessários.

“Hoje o Brasil está desequilibrado. Não há segurança jurídica. Tem gente de tudo quanto é lugar de Mato Grosso presa, com processos que nem consegue acessar. E a grande maioria dos senadores não tem coragem de falar um ‘a’. Precisamos trocar boa parte daquele material que está lá”, afirmou o parlamentar que conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para Medeiros, a atuação dos ministros do STF já passou dos limites. “Lá tem mais de onze Constituições. Cada cabeça de ministro é uma ou duas, dependendo da capa do processo”, ironizou.

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