Anderson Aparecido da Silva, 43 anos, foi brutalmente assassinado na noite desta segunda-feira (20), em Cáceres (a 218 km de Cuiabá). O braço e alguns órgãos da vítima foram encontrados em uma casa.
Anderson seria integrante da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e tinha diversas passagens criminais. Três suspeitos do crime, integrantes do Comando Vermelho (CV), foram presos.
Os criminosos levaram a polícia até uma casa abandonada no bairro Jardim Imperial, onde foram encontrados braços e órgãos da vítima, que havia sido sequestrada e morta com extrema crueldade.
A operação foi realizada por equipes do 6º Batalhão da PM, Força Tática e RAIO, após denúncias de que homens armados estavam em uma residência no bairro Santo Antônio. Durante a abordagem a um veículo Voyage branco, os policiais descobriram que o motorista — um taxista — havia recebido R$ 700 via PIX para levar dois suspeitos até Cuiabá.
No imóvel alvo da denúncia, os policiais apreenderam uma submetralhadora, um revólver calibre .38, munições, uma máscara de palhaço, capa balística, coturno e boina com símbolo da PMMT.
Os presos foram identificados como Weder Winícios Silvestre, de 32 anos, Paulo Rodrigo Santos de Mereles, de 27, ambos de Cuiabá. Eles confessaram que são faccionados no Comando Vermelho e moram em Cuiabá. Foi descoberto que eles estavam na cidade para cometer um assassinato. Um terceiro faccionado, que também participou do crime, tinha acabado de ser preso na cidade de Porto Estrela. Ele estava em posse de um Uno, que foi utilizado para sequestrar a vítima e levá-la para um cativeiro.
De acordo com o boletim de ocorrência, Anderson foi sequestrado por membros do Comando Vermelho que vieram de Cuiabá. Ele teria marcado um encontro em frente ao Hotel Rio Doce para negociar drogas, mas acabou atraído para uma armadilha.
A vítima foi levada para uma casa abandonada, onde foi executada com extrema crueldade e teve o corpo desmembrado.
Os três criminosos presos foram encaminhados à Polícia Civil de Cáceres e autuados por homicídio qualificado, organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Os restos mortais foram recolhidos pela Politec e levados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de identificação e constatação da causa da morte.
