Cuiabá, 01 de Agosto de 2025

INTERNACIONAL Sábado, 26 de Julho de 2025, 17:58 - A | A

Sábado, 26 de Julho de 2025, 17h:58 - A | A

ENTENDA

Péter Magyar faz campanha contra a divisão das políticas externa e interna

Segundo o presidente do partido Tisza, a Hungria não pode continuar a ser um país de passagem entre o Ocidente e o Leste, deve sentar-se à mesa do Ocidente de uma vez por todas.

EURONEWS

Péter Magyar falou sobre este assunto no evento do seu partido em Székesfehérvár, onde formulou sobretudo objetivos de política externa. Criticou longamente o governo de Orbán por ter mergulhado as anteriormente excelentes relações polaco-húngaras num novo nível.

"É por isso que a primeira viagem do primeiro-ministro do Governo de Tisza não será a Moscovo ou a Pequim, mas a Varsóvia. A segunda viagem levá-lo-á a Viena e a terceira a Bruxelas, e só regressará a casa quando tiver aberto a porta aos fundos bloqueados de Bruxelas e trazido para casa os 800 mil forints [2000 euros/per capita] de ajuda da UE a que o povo húngaro tem direito", disse Péter Magyar.

Para além do restabelecimento da ligação polaco-húngara, o político enumerou entre as teses mais importantes da política externa do seu partido o cultivo das relações de boa vizinhança da Hungria e a cooperação com a UE, a NATO e os países do V4.

Ao mesmo tempo, Péter Magyar reiterou que nem o seu partido, nem os seus apoiantes, nem a maioria dos húngaros apoiam a adesão acelerada da Ucrânia à UE, e que o Partido Tisza só aceitará um compromisso que proteja os interesses húngaros.

 

O político da oposição referiu-se repetidamente a Viktor Orbán, o primeiro-ministro cessante, e disse que a política de "swing" corre sempre mal, referindo-se ao primeiro-ministro húngaro. O partido Tisza está a preparar-se para governar o país com um programa profissional executável, caso ganhe as eleições do próximo ano.

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