Cuiabá, 02 de Julho de 2025

ECONOMIA Terça-feira, 01 de Julho de 2025, 15:11 - A | A

Terça-feira, 01 de Julho de 2025, 15h:11 - A | A

CARTEIRA ASSINADA

Mato Grosso abre mais de 3 mil novos postos formais de trabalho em maio

Nos cinco primeiros meses de 2025, país supera um milhão de vagas com carteira assinada. Só em Mato Grosso, são 32,2 mil no ano

Da Redação

O estado de Mato Grosso fechou o mês de maio com 3.013 novos empregos com carteira assinada, resultado de 55.940 admissões e 52.927 desligamentos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta segunda-feira, 30 de junho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No acumulado do ano, entre janeiro e maio de 2025, Mato Grosso acumula 32.281 novos empregos formais. Como comparação, em 2024 o estado fechou o ano tendo gerado 25.508 novos postos de trabalho com carteira assinada.

Em maio, o estado apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi a Construção, que terminou o mês com saldo de 1.484 vagas. Na sequência aparecem os setores de Serviços (801), Indústria (705) e Comércio (596).

As novas vagas no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino, responsáveis pelo ingresso em 1.557 postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 2.987 vagas em Mato Grosso. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado: 1.873.

MUNICÍPIOS – A capital, Cuiabá, foi o município mato-grossense com melhor saldo em maio, com 579 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 224 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem Sorriso (506), Várzea Grande (428), Jaciara (176) e Sinop (170).

NACIONAL – O Brasil superou a marca de um milhão de vagas de emprego com carteira assinada em cinco meses de 2025. São 1.051.244 de vagas geradas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 1,62 milhão de vagas. Só no mês de maio, foram quase 149 mil (148.992) postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,2 milhões. É o maior da série histórica.

DESTAQUES DO ANO – O setor de Serviços foi o maior gerador de postos no ano, acumulando 562.984 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,44%, seguido da Indústria (+2,35%), que vem se destacando no ano, criando 209.685 postos de trabalho principalmente na fabricação de produtos alimentícios (+22.757); máquinas e equipamentos (+14.675); produtos de metal, exceto máquinas (+13.236); e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (12.919). A Construção gerou 149.233 (+5,22%), a Agropecuária 72.650 (+4,04%) e o Comércio 56.708 (+0,54%).

MAIO – O saldo do emprego em maio foi positivo em todos os setores da economia nacional, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 70.139 vagas, crescimento de 0,30%; o Comércio com saldo de 23.258 (+0,22%); Indústria, com geração de 21.569 postos (+0,24%); Agropecuária, que gerou 17.348 (+0,94%) empregos; e Construção com 16.678 (+0,56%) vagas criadas no mês.

ESTADOS – Entre os estados, os maiores geradores de emprego foram São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com -115 vagas de emprego em maio.

GRUPOS POPULACIONAIS – No mês, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287). O emprego também foi maior para pessoas com nível médio (113.213) e para pardos (116.476). Ao grupo PCD, o saldo ficou positivo em 902 postos de trabalho.

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