Cuiabá, 25 de Abril de 2025

BRASIL Terça-feira, 11 de Março de 2025, 10:53 - A | A

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no próximo dia 16

Bolsonaristas usam vídeo para convocar ato por anistia a presos em atos golpistas

Ex-presidente deve participar do evento em Copacabana no próximo dia 16 e desautorizou a pauta de impeachment de Lula

Estadão Conteúdo

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) têm se mobilizado para divulgar os atos convocados pela oposição para este domingo, 16. Em vídeo que circula nas redes sociais, eles pedem apoio para a anistia aos presos nos atos golpistas do 8 de Janeiro, bandeira que será levantada nas manifestações.

Com uma trilha sonora de suspense, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) aparece dizendo: "As centenas de presos e perseguidos políticos mais do que nunca precisam de todos nós", em referência aos réus por participação na invasão da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Também estão nas imagens a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o senador Magno Malta (PL-ES); os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO) e o pastor evangélico Silas Malafaia.

A expectativa dos bolsonaristas é reunir um milhão de manifestantes em Copacabana no dia 16. O ex-presidente disse que discursará em Copacabana durante os protestos e que o ato também contará com falas da ex-primeira-dama Michelle e do pastor Silas Malafaia.

Originalmente, o ato previsto para a data tinha pautas como o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o mote foi desautorizado por Jair Bolsonaro. Segundo organizadores da manifestação, a estratégia atual é pedir "Anistia Já" e "Fora Lula 2026".

A esperança da ala bolsonarista da oposição é mobilizar o debate público para que a anistia aos presos no 8 de Janeiro tenha chances de passar no Congresso Nacional.

Pesquisa realizada pelo instituto Ranking dos Políticos, e obtida pelo Estadão, mostra que a anistia aos condenados pelos Atos de 8 de Janeiro divide opiniões nas Casas legislativas. Na Câmara, 50% dos parlamentares são favoráveis à proposta e 41,8% não. Já no Senado, os que apoiam são 46,2%, enquanto os opositores somam 38,4%.

 

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