O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), declarou nesta quarta-feira (7) que não considera necessário ampliar o número de parlamentares estaduais, porém, caso o projeto que aumenta o número de cadeiras na Câmara dos Deputados avance no Congresso Nacional, cumprirá a legislação.
A medida aprovada na Câmara Federal leva em consideração o crescimento populacional apontado pelo Censo de 2022 e valerá a partir da legislatura de 2027. Caso também passe pelo Senado, Mato Grosso ganhará duas vagas em Brasília, passando de oito para dez representantes.
A Constituição Federal estabelece que cada Assembleia Legislativa deve ter número de deputados estaduais correspondente a três vezes o número de federais, respeitando o limite máximo de 36 cadeiras. Com isso, Mato Grosso poderá ter até 30 deputados estaduais, seis a mais que os atuais 24.
“É obrigatório. Quando cria-se vagas no Congresso, automaticamente é na proporção. Não temos a necessidade, mas é uma lei e a lei tem que atender”, afirmou Russi em entrevista à imprensa.
O deputado explica que o orçamento da Casa, que será de R$ 881,8 milhões em 2025, não sofrerá alteração com a chegada dos novos parlamentares, mas que a preocupação é quanto a estrutura física do prédio.
“Hoje, nós temos dificuldade de espaço dentro da Assembleia. Então, nós estamos fazendo uma ala nova. É um projeto antigo, e precisamos avançar nessa obra para termos condições de receber os seis novos parlamentares”, completou.