O rapper e empresário Sean Diddy Combs foi condenado nesta quarta-feira (2) por dois dos cinco crimes pelos quais era acusado, ambos relacionados à prostituição. A decisão do tribunal de Nova York mantém o artista preso até que seja definida a sentença. O pedido de liberdade sob fiança feito pela defesa foi negado pelo juiz do caso.
Combs pode enfrentar até 10 anos de prisão para cada uma das duas condenações. A definição da pena será discutida em audiência remota marcada para a próxima terça-feira (8), quando o juiz e os advogados devem estabelecer o cronograma de execução da sentença.
A promotoria defende a realização de uma “investigação pré-sentença”, argumentando que ainda faltam informações suficientes para determinar a pena. Já a defesa, liderada pelo advogado Marc Agnifilo, se opôs ao procedimento e sugeriu a antecipação da audiência para definição da pena. O juiz chegou a propor o dia 3 de outubro, mas deixou aberta a possibilidade de revisão do calendário.
A partir da definição da sentença, os advogados de Diddy poderão recorrer tanto da condenação quanto da pena. Para isso, precisarão demonstrar ao Tribunal de Apelações do 2º Circuito que houve erros jurídicos que interferiram na decisão do júri. O processo de apelação pode levar anos.
Diddy permanece detido no presídio estadual de Nova York. As acusações envolvem o transporte de pessoas entre estados americanos para fins de prostituição. O júri absolveu o artista das acusações mais graves, incluindo tráfico sexual e extorsão.