Cuiabá, 10 de Outubro de 2025

ECONOMIA Quinta-feira, 09 de Outubro de 2025, 08:45 - A | A

Quinta-feira, 09 de Outubro de 2025, 08h:45 - A | A

Dados do IBGE

IPCA: após deflação em agosto, preços voltam a subir 0,48% em setembro

Com os resultados de setembro, a inflação acumula alta de 3,64% em 2025 e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,17%. Em setembro de 2024, a variação havia sido de 0,44%

G1

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do país, registrou alta de 0,48% em setembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma alta de 0,59 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês de agosto, quando os preços caíram 0,11%. Na ocasião, foi a primeira deflação oficial no país em um ano. Ainda assim, o aumento nos preços veio menor que o esperado pelo mercado, que apontava um IPCA de 0,55%.

 Com o resultado divulgado hoje, a inflação acumula alta de 3,64% em 2025 e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,17%. Em setembro de 2024, a variação havia sido de 0,44%.

Em setembro, os produtos do grupo de Habitação liderou a alta dos preços, com avanço de 2,97% e impacto de 0,45 ponto percentual no índice geral — uma reversão em relação a agosto, quando havia caído 0,90%.

Segundo o IBGE, essa foi a maior alta do grupo desde fevereiro de 2025 (4,44%) e, considerando apenas os meses de setembro, a mais intensa desde 1995, quando subiu 4,51%.

O principal fator para esse aumento foi a energia elétrica residencial. Após cair 4,21% em agosto, a tarifa subiu 10,31% em setembro, devido ao fim do Bônus de Itaipu, creditado nas contas dos meses anteriores. Esse item representou o maior impacto individual (0,41 p.p.) na taxa de setembro.

Veja o resultado dos grupos do IPCA em setembro
Três dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram queda:

Alimentação e Bebidas: -0,26%
Artigos de residência: -0,40%
Comunicação: -0,17%

Em setembro, seis dos grupos pesquisados tiveram alta:

Habitação: 2,97%
Vestuário: 0,63%
Transportes: 0,01%
Saúde e cuidados pessoais: 0,17%
Despesas pessoais: 0,51%
Educação: 0,07%

 

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