Cuiabá, 08 de Outubro de 2025

ECONOMIA Terça-feira, 30 de Setembro de 2025, 08:29 - A | A

Terça-feira, 30 de Setembro de 2025, 08h:29 - A | A

Dados do IBGE

Desemprego fica em 5,6% e repete menor nível da série histórica

O resultado repetiu o percentual do trimestre encerrado em julho, quando a taxa de desocupação atingiu o menor nível da série histórica do instituto, iniciada em 2012

G1

A taxa de desemprego no Brasil ficou 5,6% no trimestre móvel encerrado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado repetiu o percentual do trimestre encerrado em julho, quando a taxa de desocupação atingiu o menor nível da série histórica do instituto, iniciada em 2012. No trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego estava em 6,2%. Um ano antes, no mesmo período, havia sido de 6,6%.

A desocupação atingiu 6,1 milhões de pessoas no trimestre — o menor já registrado na série histórica. O resultado representa uma queda de 9% (605 mil pessoas) em relação ao trimestre até maio contra o trimestre anterior e de 14,6% (menos 1 milhão) em relação ao mesmo trimestre de 2024.

 Já a população ocupada chegou ao recorde de 102,4 milhões de pessoas. Dessa parcela, o número de empregados no setor privado (52,6 milhões) foi novo recorde da série, ficando estável no trimestre e crescendo 1,5% (mais 768 mil) no ano.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi novo recorde da série (39,1 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 3,3% (mais 1,2 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 3,3% (menos 464 mil pessoas) no ano.

Segundo o analista da pesquisa, William Kratochwill, a redução está ligada, em parte, às contratações no setor de educação pública. “A educação infantil e o ensino fundamental costumam contratar no primeiro semestre. São trabalhadores sem carteira, em vínculos temporários”, afirma.

Esse grupo integra a categoria de empregados sem carteira no setor público, que avançou 5,5% em comparação ao trimestre até maio e permaneceu praticamente estável (0,8%) frente ao mesmo período de 2024.

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