Cuiabá, 12 de Dezembro de 2025

ECONOMIA Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025, 08:36 - A | A

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DÍVIDAS

CDL reforça importância de aproveitar incremento financeiro do fim do ano para sair da inadimplência

Antes de ir às compras, entidade recomenda que consumidores renegociem débitos para evitar uma virada de ano no vermelho

Da Redação

O final de ano pode ser um bom momento para quem está com dívidas. Antes de ir às compras, o ideal é tentar 'limpar o nome' ou renegociar os débitos, para que a virada de ano não gere dor de cabeça (e no bolso) já em janeiro. O alerta é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), que chama a atenção para a importância da educação financeira para um consumo consciente. 

Júnior Macagnam, presidente da CDL Cuiabá, explica que, nesta época do ano, os lojistas estão abertos e mais dispostos à renegociação de dívidas. "A recomendação é que o consumidor tenha consciência da sua saúde financeira. Do que entra, do que sai e do que ainda precisa ser pago. Quem equilibra essa conta consegue ter mais liberdade para comprar ou investir", observa. 

Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito do Brasil (SPC Brasil) mostram que os mato-grossenses estão tentando reduzir as dívidas com o comércio. Em novembro, novamente houve decréscimo das dívidas com o setor, agora de 10,17% em relação a novembro de 2024. O mesmo movimento foi registrado em outubro, quando houve menos 9,34% de dívidas em relação ao mesmo mês do ano anterior. 

Em novembro, novos 8.390 inadimplentes ingressaram na base do Serviço de Proteção ao Crédito do Brasil (SPC Brasil) em Mato Grosso, totalizando 1,173 milhão de devedores. Esse volume total de inadimplentes representa 45% da população economicamente ativa do Estado, que registrou um aumento de 0,72% de devedores entre outubro e novembro de 2025. 

O cenário de inadimplência não reduz o desejo pelo presente de Natal. Pesquisa de intenção de consumo feita pela entidade mostra que 43% dos cuiabanos vão às compras neste fim de ano e que 57% estão entre não comprar ou ainda indecisos. O ticket médio a ser gasto pelos consumidores será de R$ 806,514 por pessoa e cerca de R$ 159 milhões devem ser injetados no comércio local.

 

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