Cuiabá, 16 de Junho de 2025

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Levantamento do ibge

Católicos são maioria em Mato Grosso, mas evangélicos são os que mais crescem

Conforme o levantamento, os católicos representam 52,56% dos moradores da Capital e 54,22% em Várzea Grande

Da Redação

Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao ano de 2022, aponta que o catolicismo ainda tem o maior número de seguidores em Cuiabá e Várzea Grande, porém, as igrejas evangélicas vêm ganhando espaço e já somam cerca de 30% da população do estado.

Conforme o levantamento, os católicos representam 52,56% dos moradores da Capital e 54,22% na cidade vizinha. Já os evangélicos aparecem em segundo lugar com 31,3% 31,61% em Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente. Os espíritas figuram na terceira posição tanto em Cuiabá quanto Várzea Grande, com 2,76% e 1,23%, respectivamente.

Os dados indicam mudanças no perfil religioso da população católica. Em comparação com o Censo anterior, realizado em 2010, a participação dos católicos caiu 7,2 pontos percentuais. Naquele ano, o índice era de 63,9%.

Entre os católicos, o município de Poconé, a 104 km de Cuiabá, tem o maior percentual com 83,4% dos moradores que declararam seguir a religião. O percentual corresponde a 22,2 mil pessoas. Já Colniza aparece com a menor proporção, com 40,1% da população católica, ou cerca de 8,6 mil habitantes.

O levantamento também identificou crescimento das religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé. Em 2010, essas crenças representavam 0,06% da população com 10 anos ou mais; em 2022, esse número subiu para 0,4%, o equivalente a cerca de 13 mil pessoas. Cuiabá concentra o maior número de adeptos no estado, com 1% da população local, aproximadamente 5,5 mil pessoas.

No cenário nacional, o catolicismo também é a religião mais seguida pelos brasileiros. Os evangélicos aparecem em segundo lugar. O número saltou de 21,6% em 2010 para 26,9% em 2022.

Ao contrário dos evangélicos, o número de espíritas diminuiu no país. Em 2010, a religião correspondia a 2,2%. Agora, caiu para 1,8%. Por fim, as religiões de matriz africana tiveram um crescimento expressivo. De 0,3% saltou para 1,0%.

 

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