Catadores de materiais recicláveis que trabalhavam no antigo aterro sanitário de Cuiabá continuarão a receber o auxílio de um salário mínimo. O anúncio foi feito pela Prefeitura, que garantiu o pagamento por mais seis meses até que a cooperativa Coopervida seja construída.
A decisão foi anunciada na semana passada após encontro com a presença de representantes do Ministério Público, Câmara de Vereadores e Defensoria Pública. O auxílio faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público, como medida compensatória pela desativação do lixão em 2022, com o objetivo de garantir renda até a implementação de uma cooperativa de coleta seletiva, o que ainda não ocorreu.
O prefeito Abilio Brunini se comprometeu a localizar um terreno público para a construção da estrutura, que poderá ser instalada em parceria com a empresa Horizon, responsável pela operação do novo aterro sanitário da cidade.
“A gente vai restabelecer o comitê, que vai continuar tratando das políticas voltadas para isso. Estamos estudando um prazo para postergar o auxílio, para que essas pessoas não fiquem desamparadas durante esse período. E a gente vai encontrar uma área para estabelecer onde vai ser a cooperativa. Vamos oferecer para a empresa que hoje cuida do novo aterro sanitário, que é a Horizon, para ela poder instalar a nova cooperativa. E enquanto eles instalam essa nova cooperativa, daremos o suporte para que essas pessoas possam se preparar para iniciar a vida delas nessa cooperativa”, disse o prefeito.
Abilio também informou que enviará à Câmara Municipal, nesta semana, o projeto de lei que formaliza essas ações. O envio será precedido por nova reunião agendada para segunda-feira (26), com os integrantes do comitê técnico interinstitucional, que será reativado para acompanhar o andamento das tratativas e garantir transparência no processo.